Dr. Igor Maroso Andrade

O(a) médico(a) Endocrinologista é o(a) especialista em diagnosticar e tratar doenças relacionadas a alterações hormonais, tanto o aumento quanto a diminuição dos hormônios e também doenças relacionadas ao metabolismo.

Para se tornar Endocrinologista, o(a) médico(a) deve realizar primeiro a especialização em Clínica Médica para posteriormente realizar a especialização em Endocrinologia.

Quem é o Dr. Igor?

Sou médico endocrinologista, apaixonado pela investigação diagnóstica e comprometido em oferecer um atendimento detalhado, individualizado e de alta qualidade.

Acredito que cada paciente é único e, por isso, minha abordagem vai além dos sintomas, buscando compreender a raiz dos problemas para oferecer soluções eficazes e personalizadas.

Minha fascinação pelo mistério da investigação diagnóstica foi o que me levou à Endocrinologia, uma especialidade onde cada pequeno detalhe faz a diferença no momento de diagnosticar e tratar.

Com um olhar minucioso e embasado nas melhores evidências científicas, busco proporcionar não apenas o controle das doenças endócrinas, mas também mais saúde, equilíbrio e qualidade de vida aos meus pacientes.

Sou formado pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro/RJ. Realizei residência médica em Clínica Médica no Hospital Adventista Silvestre (RJ) e, posteriormente, especializei-me em Endocrinologia por meio da residência médica na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no Hospital Regional de Taguatinga.

Se você busca um atendimento endocrinológico humanizado, criterioso e pautado na ética, excelência, e na medicina baseada em evidências, estou aqui para te ajudar!

O que os pacientes falam do Dr. Igor?

Quais as principais doenças tratadas pelo Endocrinologista?

O endocrinologista é o médico especialista no diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas aos hormônios e ao metabolismo.

Os hormônios desempenham um papel fundamental no funcionamento do organismo, influenciando o crescimento, o peso, o humor, a fertilidade, o controle da glicose, entre diversas outras funções.

A seguir, algumas das principais doenças tratadas por esse especialista:

1️⃣ Diabetes Mellitus

Doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. Pode ser:
🔹 Diabetes Tipo 1 – Doença autoimune que exige o uso de insulina.
🔹 Diabetes Tipo 2 – Associado à resistência à insulina, sendo tratado com mudanças no estilo de vida e medicamentos.
🔹 Diabetes Gestacional – Aparece durante a gravidez e requer acompanhamento rigoroso.

2️⃣ Obesidade e Síndrome Metabólica

✔ A obesidade é uma doença multifatorial que pode estar associada a alterações hormonais e metabólicas.
✔ A síndrome metabólica inclui obesidade abdominal, hipertensão, resistência à insulina e dislipidemia, aumentando o risco cardiovascular.

3️⃣ Distúrbios da Tireoide

✔ Hipotireoidismo – Produção insuficiente de hormônios tireoidianos, causando fadiga, ganho de peso e outros sintomas.
✔ Hipertireoidismo – Excesso de hormônios tireoidianos, levando a tremores, perda de peso e palpitações.
✔ Nódulos e Câncer de Tireoide – Avaliação e tratamento de alterações estruturais da glândula tireoide.

4️⃣ Distúrbios do Crescimento e da Puberdade

✔ Baixa estatura – Pode estar relacionada à deficiência do hormônio do crescimento (GH) ou a outros fatores.
✔ Puberdade precoce ou tardia – Alterações no desenvolvimento puberal podem indicar disfunções hormonais.

5️⃣ Distúrbios da Suprarrenal

✔ Síndrome de Cushing – Excesso de cortisol, causando ganho de peso, hipertensão e alterações metabólicas.
✔ Insuficiência Adrenal – Produção insuficiente de hormônios da glândula suprarrenal, levando a fadiga, hipotensão e outros sintomas.

6️⃣ Distúrbios da Hipófise

✔ Adenomas hipofisários – Tumores que podem afetar a produção de diversos hormônios.
✔ Hiperprolactinemia – Excesso de prolactina, podendo causar irregularidades menstruais e infertilidade.

7️⃣ Distúrbios do Cálcio e dos Ossos

✔ Osteoporose – Redução da densidade óssea, aumentando o risco de fraturas.
✔ Hiperparatireoidismo – Produção excessiva de paratormônio, levando a alterações no metabolismo do cálcio.

8️⃣ Saúde Hormonal e Reprodutiva

✔ Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) – Alteração hormonal que pode causar irregularidade menstrual, acne e resistência à insulina.
✔ Hipogonadismo – Deficiência de hormônios sexuais, afetando a fertilidade e o bem-estar.
✔ Menopausa e Andropausa – Alterações hormonais que ocorrem com o envelhecimento.

Outras condições também são acompanhadas pelo Endocrinologista e serão discutidas mais detalhamento a diante.

Quando procurar um Endocrinologista?

O principal motivo que leva a pessoas a buscarem o(a) medico(a) endocrinologista é a presença de sinais ou sintomas que possam corresponder a doenças relacionadas à alterações na produção de hormônios.

O(a) endocrinologista por ser um(a) médico(a) clínico(a) também pode ser buscado(a) para realização de rastreamento e prevenção de doenças, principalmente as doenças relacionadas ao metabolismo, que, em grande parte, podem ser disgnosticadas antes de causarem complicações e assim tratadas ou principalmente evitadas com orientações corretas sobre estilo de vida.

Como nem todas as doenças da endocrinologia podem ser prevenidas com melhora de estilo de vida, recomenda-se buscar o(a) endocrinologista quando tiver sinais ou sintomas que possam estar relacionados a doenças endócrinas.

Falando mais sobre as principais doenças e os sintomas que o Endocrinologista faz acompanhamento

Os principais sintomas dependem muito de qual a glândula acometida e se a doença é de aumento ou diminuição da produção dos hormônios.

Diabetes Mellitus: Tipos, Diagnóstico e Tratamento

O endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento do Diabetes Mellitus, uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue devido a disfunções na produção ou ação da insulina.

Principais Tipos de Diabetes:

🔹 Diabetes Tipo 1 – Doença autoimune em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. O tratamento baseia-se no uso de insulina e monitoramento rigoroso da glicose.
🔹 Diabetes Tipo 2 – Relacionado à resistência à insulina e fatores como obesidade e sedentarismo. O tratamento envolve mudanças no estilo de vida, medicamentos orais e, em alguns casos, insulina.
🔹 Diabetes Gestacional – Ocorre durante a gravidez e requer controle rigoroso para evitar complicações para mãe e bebê.
🔹 Outros tipos – Incluem formas menos comuns, como o Diabetes Monogênico (MODY) e o secundário a doenças ou medicamentos.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como:
✔ Glicemia de jejum
✔ Hemoglobina glicada (HbA1c)
✔ Teste oral de tolerância à glicose (TOTG)

Tratamento e Acompanhamento

O tratamento é individualizado e pode incluir:
✅ Mudanças no estilo de vida – Alimentação equilibrada e atividade física.
✅ Medicamentos orais e injetáveis – a indicação depende do tipo de diabetes e da forma que se apresenta.
✅ Monitoramento contínuo – Acompanhamento regular para evitar complicações como neuropatia, retinopatia e doenças cardiovasculares.

O Diabetes Mellitus, a depender do tipo, não costuma apresentar muitos sintomas nas suas fases iniciais, porém com a evolução da doença pode-se perceber aumento na quantidade de urina, sede em excesso, fome em excesso e perda de peso.

Obesidade e Síndrome Metabólica

A obesidade e a síndrome metabólica são condições complexas que envolvem alterações hormonais, metabólicas e inflamatórias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras complicações.

O endocrinologista é o especialista capacitado para avaliar, diagnosticar e tratar essas condições de forma personalizada e eficaz.

Obesidade

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultante de fatores genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais.

O endocrinologista investiga possíveis causas subjacentes, como hipotireoidismo, síndrome de Cushing e resistência à insulina, além de orientar sobre estratégias de tratamento.

Síndrome Metabólica

A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco que incluem:
✔ Obesidade abdominal
✔ Resistência à insulina/Diabetes
✔ Hipertensão arterial
✔ Dislipidemia (alteração do colesterol e triglicerídeos)

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames clínicos e laboratoriais para avaliar o metabolismo e detectar possíveis disfunções hormonais.

Tratamento e Acompanhamento

O tratamento é individualizado e pode incluir:
✅ Mudança no estilo de vida – Alimentação equilibrada, exercício físico e hábitos saudáveis.
✅ Medicamentos – Quando necessário, são prescritos fármacos para controle do peso, glicemia e perfil lipídico.
✅ Acompanhamento multidisciplinar – Envolve nutricionistas, educadores físicos e psicólogos para um tratamento eficaz e sustentável.

O endocrinologista desempenha um papel essencial no controle da obesidade e da síndrome metabólica, ajudando a prevenir complicações e promovendo saúde e qualidade de vida.

Doenças da Tireoide: Hipotireoidismo, Hipertireoidismo, Nódulos de tireoide, Câncer de tireoide

A tireoide é uma glândula fundamental para o funcionamento do organismo, responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento.

As doenças da tireoide podem afetar essas funções, e o endocrinologista é o especialista ideal para diagnosticar, tratar e acompanhar essas condições.

1️⃣ Hipotireoidismo

hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios suficientes, como a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). Isso leva a uma diminuição da atividade metabólica, causando sintomas como:
✔ Fadiga
✔ Ganho de peso
✔ Sensação de frio
✔ Depressão
✔ Pele seca e queda de cabelo

O diagnóstico é feito por exames laboratoriais que medem os níveis de TSH (hormônio estimulante da tireoide) e T4 livre.

O tratamento é feito com a reposição hormonal, geralmente com a reposição hormonal do hormônio tireoidiano, que deve ser ajustada conforme a resposta clínica e os exames laboratoriais.

2️⃣ Hipertireoidismo

hipertireoidismo é o oposto do hipotireoidismo, ocorrendo quando a tireoide produz hormônios em excesso. Isso acelera o metabolismo, levando a sintomas como:
✔ Perda de peso inexplicada
✔ Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos)
✔ Tremores
✔ Ansiedade
✔ Sudorese excessiva

A principal causa do hipertireoidismo é a Doença de Graves, uma condição autoimune.

O diagnóstico é realizado por exames de sangue que medem os níveis de TSH, T3 e T4.

O tratamento pode incluir medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo ou, em casos mais graves, cirurgia.

O endocrinologista é responsável por ajustar o tratamento e monitorar os efeitos colaterais.

3️⃣ Nódulos de Tireoide

Os nódulos de tireoide são lesões que podem se formar na glândula e são muito comuns, especialmente em pessoas mais idosas.

A maioria dos nódulos é benigna, mas, em alguns casos, pode indicar a presença de câncer.

O diagnóstico é feito com base em:
✔ Exame físico
✔ Ultrassonografia da tireoide
✔ Punção aspirativa com agulha fina (PAAF) – Para determinar se o nódulo é benigno ou maligno

O tratamento depende do tipo e tamanho do nódulo. Nódulos benignos podem ser monitorados com acompanhamento regular, enquanto nódulos malignos ou suspeitos podem requerer cirurgia para remoção, seguido de acompanhamento.

4️⃣ Câncer de Tireoide

câncer de tireoide é a forma mais comum de câncer endócrino.

Ele pode ser assintomático nos estágios iniciais, mas pode causar sintomas como:
✔ Nódulo palpável no pescoço
✔ Rouquidão
✔ Dificuldade para engolir

O diagnóstico é confirmado por biópsia (PAAF) e exames de imagem, como ultrassonografia e algumas vezes tomografia.

O tratamento geralmente envolve cirurgia para remoção da glândula tireoide, seguido de terapia com iodo radioativo em alguns casos para eliminar células cancerígenas remanescentes.

O acompanhamento a longo prazo, com exames periódicos, é essencial para detectar recidivas ou metástases.

Distúrbios do Metabolismo do Cálcio e Doenças Ósseas

Os distúrbios no metabolismo do cálcio e as doenças ósseas são condições frequentemente relacionadas a desequilíbrios hormonais e podem impactar significativamente a saúde, afetando a densidade óssea e o risco de fraturas.

O endocrinologista tem um papel crucial no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dessas condições, promovendo uma abordagem personalizada para garantir a saúde óssea e prevenir complicações a longo prazo.

1️⃣ Distúrbios do Metabolismo do Cálcio

O cálcio é essencial para várias funções no corpo, incluindo a formação e manutenção dos ossos e dentes, a coagulação sanguínea e a função muscular.

O metabolismo do cálcio é regulado por hormônios como o paratormônio (PTH), a vitamina D e o calcitonina. Distúrbios nesses processos podem causar sérios problemas de saúde.

  • Hipocalcemia: Deficiência de cálcio no sangue, que pode resultar em sintomas como cãibras musculares, dormência, formigamento e, em casos graves, convulsões. As causas mais comuns incluem insuficiência de vitamina D, disfunção das glândulas paratireoides ou problemas renais.
  • Hipercalcemia: Níveis elevados de cálcio no sangue, frequentemente causados por excesso de PTH, doenças ósseas ou câncer. Sintomas incluem fraqueza, náusea, constipação e confusão mental.

2️⃣ Doenças Ósseas

As doenças ósseas geralmente envolvem alterações na densidade e na estrutura óssea, o que pode aumentar o risco de fraturas. Algumas das principais condições tratadas pelo endocrinologista incluem:

  • Osteoporose: Caracterizada pela redução da densidade óssea, a osteoporose torna os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. É comum em mulheres pós-menopausa devido à queda nos níveis de estrogênio, mas também pode afetar homens e pessoas com outras condições, como hipogonadismo, uso prolongado de medicamentos como corticoides ou doenças endócrinas. O tratamento envolve medicamentos que aumentam a densidade óssea e terapias com cálcio e vitamina D, além de estratégias para melhorar a alimentação e o estilo de vida.
  • Osteomalácia e Raquitismo: São doenças causadas pela deficiência de vitamina D, levando a um enfraquecimento ósseo. A osteomalácia afeta adultos, enquanto o raquitismo ocorre principalmente em crianças. O tratamento geralmente envolve a reposição de vitamina D e cálcio.

3️⃣ Ações do Endocrinologista no Diagnóstico e Tratamento

O endocrinologista desempenha um papel essencial no diagnóstico e manejo dos distúrbios do metabolismo do cálcio e das doenças ósseas:

  • Diagnóstico: O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais que medem os níveis de cálcio, fósforo, PTH e vitamina D, além de exames de imagem, como densitometria óssea, para avaliar a densidade mineral óssea.
  • Tratamento Individualizado: O endocrinologista utiliza medicamentos para corrigir os desequilíbrios hormonais e de cálcio. Para doenças como a osteoporose, podem ser prescritos medicamentos que reduzem a absorção óssea ou que estimulam a formação óssea. A suplementação de cálcio e vitamina D também é fundamental no tratamento de várias condições ósseas.
  • Acompanhamento a Longo Prazo: O endocrinologista acompanha a evolução do tratamento, realizando ajustes conforme necessário e monitorando a saúde óssea com exames periódicos.

Distúrbios da Hipófise

hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é uma pequena glândula localizada na base do cérebro, mas com uma enorme importância no controle das funções hormonais do corpo.

Ela regula outras glândulas endócrinas, como a tireoide, as glândulas suprarrenais e as gônadas (ovários e testículos), além de ser responsável pela produção de hormônios essenciais para o crescimento, metabolismo e reprodução.

Distúrbios da hipófise podem causar uma série de problemas hormonais e clínicos, e o endocrinologista é o especialista chave para diagnosticar e tratar essas condições.

1️⃣ Adenomas Hipofisários

Os adenomas hipofisários são tumores benignos que se formam na hipófise.

Embora geralmente não sejam cancerígenos, podem afetar a produção de hormônios, causando vários distúrbios.

Dependendo do tipo de hormônio produzido pelo tumor, os sintomas podem variar:

  • Adenomas produtores de prolactina (prolactinomas): Esses tumores produzem excesso de prolactina, o que pode levar à galactorreia (produção de leite fora do período de lactação), irregularidades menstruais em mulheres e diminuição da libido em homens.
  • Adenomas produtores de hormônio do crescimento: Quando a hipófise produz excesso de GH, pode resultar em acromegalia (crescimento anormal das mãos, pés e características faciais) em adultos ou gigantismo em crianças.
  • Adenomas produtores de ACTH: Podem causar a síndrome de Cushing, caracterizada por excesso de cortisol, levando a ganho de peso, enfraquecimento ósseo, hipertensão e outros sintomas.

2️⃣ Deficiência Hipofisária

deficiência hipofisária ocorre quando a hipófise não consegue produzir hormônios suficientes, afetando o funcionamento de outras glândulas endócrinas. Isso pode resultar em uma série de condições, incluindo:

  • Hipopituitarismo: Uma redução na produção de vários hormônios hipofisários, que pode afetar o hormônio do crescimento, os hormônios reprodutivos, a produção de cortisol pelas glândulas suprarrenais e a função tireoidiana. Os sintomas podem incluir fadiga, perda de peso, infertilidade, e problemas no crescimento.
  • Deficiência isolada do hormônio do crescimento: Quando a hipófise não produz GH suficiente, pode resultar em baixa estatura em crianças ou perda de massa muscular e aumento de gordura em adultos.

3️⃣ Diabetes Insipidus

diabetes insipidus é uma condição rara causada pela deficiência de hormônio antidiurético (ADH), também chamado de vasopressina, que regula a retenção de água nos rins. Quando há uma deficiência desse hormônio, o corpo perde uma quantidade excessiva de água pela urina, levando à desidratação e sede intensa. O diabetes insipidus pode ocorrer devido a lesões na hipófise ou no hipotálamo.

4️⃣ Síndrome de Sheehan

síndrome de Sheehan é uma condição rara que ocorre em mulheres após o parto, geralmente em casos de hemorragia grave. A perda de sangue pode danificar a hipófise, resultando em uma deficiência hormonal generalizada (hipopituitarismo), com sintomas como cansaço extremo, falta de leite materno, e problemas menstruais.

5️⃣ Doenças Hipofisárias Associadas a Tumores

Embora a maioria dos adenomas seja benigna, eles podem crescer e comprimir outras estruturas no cérebro, como o nervo óptico, causando perda de visão e dúvidas cognitivas. O tratamento pode envolver cirurgia, radioterapia ou medicamentos para controlar o crescimento do tumor e corrigir os desequilíbrios hormonais.

Diagnóstico dos Distúrbios da Hipófise

O diagnóstico de distúrbios hipofisários envolve uma avaliação clínica detalhada, exames laboratoriais para medir os níveis hormonais e exames de imagem, como a ressonância magnética (RM) da hipófise, para identificar tumores ou outras anomalias.

Alterações nas Glândulas Suprarrenais ou Adrenais

As glândulas suprarrenais, também chamadas de adrenais, são duas glândulas pequenas localizadas acima de cada rim.

Elas desempenham um papel vital na produção de hormônios essenciais, como o cortisol, a adrenalina, a noradrenalina, a aldosterona e os hormônios sexuais.

Esses hormônios regulam funções importantes no corpo, como a resposta ao estresse, o equilíbrio de água e sal, a pressão arterial e o metabolismo.

Alterações nas glândulas adrenais podem causar uma série de distúrbios endócrinos, e o endocrinologista é o especialista responsável por diagnosticar e tratar essas condições.

1️⃣ Síndrome de Cushing

síndrome de Cushing é causada pelo excesso de cortisol no organismo. Esse excesso pode ser devido à produção excessiva do próprio corpo (geralmente por um tumor na hipófise que libera ACTH, um hormônio que estimula a produção de cortisol pelas glândulas adrenais) ou pelo uso excessivo de medicamentos corticosteroides.

Os sintomas incluem:

  • Ganho de peso, especialmente na região abdominal e no rosto (cara de lua cheia)
  • Fraqueza muscular
  • Estrias roxas na pele
  • Hipertensão (pressão alta)
  • Osteoporose (ossos frágeis)
  • Alterações de humor, como depressão e ansiedade

O diagnóstico envolve exames laboratoriais para medir os níveis de cortisol, além de exames de imagem (como tomografia e ressonância magnética) para localizar a causa do excesso de cortisol.

O tratamento pode envolver:

  • Cirurgia para remoção do tumor hipofisário ou adrenal, quando presente
  • Medicamentos para reduzir a produção de cortisol
  • Radioterapia em casos de tumores que não podem ser removidos cirurgicamente

2️⃣ Doença de Addison

doença de Addison é caracterizada pela insuficiência das glândulas suprarrenais, resultando na produção inadequada de cortisol e, muitas vezes, aldosterona.

Essa deficiência pode ser causada por doenças autoimunes, infecções ou outras condições que danificam as glândulas adrenais.

Os sintomas incluem:

  • Fadiga extrema
  • Perda de peso inexplicada
  • Hipotensão (pressão baixa)
  • Hipoglicemia (baixa glicose no sangue)
  • Escurecimento da pele, especialmente em áreas expostas ao sol
  • Desejo de consumir sal (por causa da deficiência de aldosterona)

O diagnóstico é feito por exames laboratoriais que medem os níveis de cortisol e aldosterona, além de testes de estimulação com ACTH.

O tratamento consiste na reposição hormonal, com o uso de medicamentos como hidrocortisona ou fludrocortisona para normalizar os níveis de cortisol e sódio no corpo.

O acompanhamento regular é essencial para ajustar as doses conforme necessário.

3️⃣ Hiperaldosteronismo

hiperaldoosteronismo ocorre quando as glândulas suprarrenais produzem excesso de aldosterona, um hormônio que regula o equilíbrio de sódio e potássio no corpo, e, portanto, a pressão arterial.

O excesso de aldosterona pode levar a hipertensão arterial e desequilíbrios nos níveis de potássio.

Os sintomas incluem:

  • Hipertensão resistente ao tratamento convencional
  • Baixos níveis de potássio no sangue (hipocalemia), causando cãibras musculares, fraqueza e arritmias cardíacas

O diagnóstico é realizado por exames laboratoriais para medir os níveis de aldosterona e renina, e exames de imagem, como tomografia, para localizar a causa (geralmente um tumor benigno nas glândulas adrenais).

O tratamento pode envolver:

  • Medicamentos para bloquear os efeitos da aldosterona (como espironolactona)
  • Cirurgia para remoção do tumor adrenal, se presente

4️⃣ Feocromocitoma

feocromocitoma é um tumor raro que ocorre nas glândulas suprarrenais e resulta na produção excessiva de adrenalinanoradrenalina.

Isso pode levar a episódios de hipertensão grave e sintomas associados a uma resposta exagerada ao estresse, como palpitações, suor excessivo, dor de cabeça e ansiedade.

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais que medem os níveis de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) e exames de imagem para localizar o tumor, geralmente uma tomografia ou ressonância magnética.

O tratamento geralmente envolve cirurgia para remoção do tumor, e medicamentos para controlar a pressão arterial e os sintomas enquanto o tumor não é removido.

5️⃣ Insuficiência Adrenal Secundária

A síndrome adrenal secundária ocorre quando a hipófise não produz ACTH suficiente, o que leva a uma produção inadequada de cortisol pelas glândulas adrenais. Isso pode ocorrer devido a tumores hipofisários, uso prolongado de corticosteroides ou lesões na hipófise.

Os sintomas são semelhantes aos da doença de Addison, mas geralmente menos graves, devido à presença de algum nível de cortisol no corpo. O tratamento envolve a reposição de cortisol.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico das alterações nas glândulas suprarrenais envolve uma combinação de:

  • Exames laboratoriais para medir os níveis hormonais (cortisol, aldosterona, adrenalina, etc.)
  • Testes de estimulação ou supressão para avaliar a função das glândulas adrenais
  • Exames de imagem (como tomografia e ressonância magnética) para identificar tumores ou anomalias

O tratamento varia conforme o tipo de distúrbio, podendo incluir:

  • Reposição hormonal, em casos de deficiência de cortisol ou aldosterona
  • Medicamentos para controlar a produção hormonal excessiva
  • Cirurgia para remoção de tumores nas glândulas adrenais

As alterações nas glândulas suprarrenais podem causar uma série de distúrbios que afetam a pressão arterial, o metabolismo, o equilíbrio de fluidos e a resposta ao estresse.

O endocrinologista é o especialista fundamental no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dessas condições, garantindo que os pacientes recebam o tratamento adequado para restabelecer o equilíbrio hormonal e prevenir complicações graves.

O Papel do Endocrinologista na Incongruência de Gênero

A Endocrinologia desempenha um papel fundamental no cuidado de pessoas com incongruência de gênero, oferecendo suporte médico especializado para aqueles que buscam alinhar sua identidade de gênero com seu corpo.

O tratamento hormonal, quando indicado, pode ser uma ferramenta essencial para promover bem-estar, reduzir o sofrimento associado à disforia de gênero e melhorar a qualidade de vida.

O endocrinologista atua de forma individualizada, realizando uma avaliação detalhada do estado de saúde do paciente e discutindo os benefícios, riscos e expectativas do tratamento hormonal.

O acompanhamento envolve exames laboratoriais e clínicos regulares para garantir segurança e eficácia, sempre respeitando as particularidades de cada indivíduo.

Atuação do Endocrinologista na Menopausa

A menopausa é um período natural da vida da mulher, marcado pela redução dos hormônios femininos, principalmente o estrogênio e a progesterona.

Essas mudanças podem trazer sintomas significativos, como ondas de calor, insônia, fadiga, alterações de humor, ganho de peso e redução da densidade óssea.

O endocrinologista desempenha um papel fundamental nesse processo, ajudando a mulher a passar por essa fase com mais saúde, equilíbrio e qualidade de vida.

O acompanhamento endocrinológico na menopausa envolve a avaliação detalhada dos sintomas, do histórico de saúde e dos exames laboratoriais e de imagem, permitindo uma abordagem personalizada para cada paciente.

Quando indicado, a terapia hormonal pode ser uma opção segura e eficaz para aliviar sintomas e prevenir complicações como a osteoporose e o risco cardiovascular aumentado.

Além disso, o endocrinologista orienta sobre mudanças no estilo de vida, como alimentação adequada, prática de atividade física e controle de fatores de risco, garantindo um envelhecimento saudável.

O Papel do Endocrinologista na Avaliação, Diagnóstico e Tratamento dos Distúrbios do Crescimento e da Puberdade

O crescimento e o desenvolvimento puberal são processos complexos, influenciados por diversos fatores hormonais, genéticos e ambientais.

Quando há suspeita de alterações nesses processos, o endocrinologista desempenha um papel essencial na avaliação, no diagnóstico e no tratamento adequado, garantindo que crianças e adolescentes alcancem seu potencial de crescimento e desenvolvimento de forma saudável.

A consulta com o endocrinologista começa com uma investigação detalhada, incluindo:
✔ História clínica completa – Levantamento de antecedentes familiares, desenvolvimento infantil, alimentação e doenças prévias.
✔ Exame físico minucioso – Avaliação de estatura, peso, proporcionalidade corporal e sinais de maturação puberal.
✔ Exames laboratoriais e de imagem – Medição dos níveis hormonais (como GH, IGF-1, hormônios sexuais, TSH, entre outros) e exames como a idade óssea (radiografia de punho), auxiliando no diagnóstico preciso.

Principais Distúrbios do Crescimento e da Puberdade

🔹 Baixa Estatura – Pode ter diversas causas, incluindo fatores genéticos, deficiência do hormônio do crescimento (GH), hipotireoidismo, doenças crônicas ou síndromes genéticas.
🔹 Alta Estatura Exagerada – O crescimento acelerado pode estar relacionado a alterações hormonais, como puberdade precoce, excesso de GH ou condições genéticas.
🔹 Puberdade Precoce – Caracteriza-se pelo início precoce das características sexuais secundárias (antes dos 8 anos nas meninas e dos 9 anos nos meninos), podendo ser causada por disfunções hormonais.
🔹 Puberdade Tardia – Quando o desenvolvimento puberal não se inicia na idade esperada, pode indicar condições como hipogonadismo ou doenças endócrinas subjacentes.

Tratamento e Acompanhamento

O tratamento é individualizado e depende da causa do distúrbio. Algumas abordagens incluem:
✅ Terapia com hormônio do crescimento (GH) para casos de deficiência de GH diagnosticada.
✅ Uso de bloqueadores hormonais para interromper a puberdade precoce e permitir o desenvolvimento adequado.
✅ Correção de distúrbios hormonais, como o tratamento do hipotireoidismo ou do hipogonadismo.
✅ Orientação nutricional e mudanças no estilo de vida, auxiliando no crescimento saudável.

O endocrinologista é fundamental para garantir um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz, ajudando crianças e adolescentes a crescerem e se desenvolverem de maneira equilibrada e saudável.

Como é a consulta com endocrinologista?

Pelos hormônios serem responsáveis por muitos processos metabólicos do corpo além de crescimento e desenvolvimento, a consulta endocrinológica costuma ser muito detalhada, buscando informações desde a infância e história familiar pois estas podem ajudar no diagnóstico.

A maioria das doenças endocrinológicas são crônicas, ou seja, necessitam de acompanhamento de longo prazo, logo, uma boa relação médico-paciente é essencial na especialidade.

Como é o acompanhamento com endocrinologista?

Para as pessoas que buscam acompanhamento preventivo, uma história detalhada do desenvolvimento e estilo de vida torna-se indispensável para um rastreio individualizado das principais possíveis doenças que esta pessoa pode vir a ter.

O tratamento e acompanhamento de qualquer doença endocrinológica deve ser individualizado, pois, por mais que a doença seja a mesma, as pessoas são diferentes e com necessidades diferentes.

Quais são os exames solicitados pelo endocrinologista?

A solicitação de exame depende de cada caso. Por se tratar de uma especialidade que envolve muitos sistemas do corpo humano, cada paciente deve ser analisado com uma boa anamnese para avaliar quais são os exames mais indicados para aquela investigação.

Não se engane, nem sempre grandes solicitações de exames é o caminho a seguir, principalmente na endocrinologia, onde deve-se seguir cuidadosamente a investigação diagnóstica, pois, muitos exames pedidos no momento errado podem mais atrapalhar do que ajudar no seu diagnóstico.

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