O Diabetes Mellitus (DM) é o nome dado um grupo de doenças com diferentes causas, mas que levam a quadro de aumento da glicemia.
As principais causas de Diabetes Mellitus são o DM Tipo 1 e o DM Tipo 2, sendo este segundo o responsável pela grande maioria dos casos.
É uma das doenças mais prevalentes no mundo, e segundo os dados da IDF (International Diabetes Federation) a prevalência vem aumentando de forma exponencial e o mais assustador, ainda segundo as pesquisas desta organização cerca de metade das pessoas que vivem com esta doença não tem o diagnóstico.
O não controle adequado desta doença está associado a diversas complicações em vários órgãos do corpo, principalmente nos olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos, estando relacionado como fator de risco para infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Quem é o Dr. Igor?
Sou médico endocrinologista, apaixonado pela investigação diagnóstica e comprometido em oferecer um atendimento detalhado, individualizado e de alta qualidade.
Acredito que cada paciente é único e, por isso, minha abordagem vai além dos sintomas, buscando compreender a raiz dos problemas para oferecer soluções eficazes e personalizadas.
Minha fascinação pelo mistério da investigação diagnóstica foi o que me levou à Endocrinologia, uma especialidade onde cada pequeno detalhe faz a diferença no momento de diagnosticar e tratar.
Com um olhar minucioso e embasado nas melhores evidências científicas, busco proporcionar não apenas o controle das doenças endócrinas, mas também mais saúde, equilíbrio e qualidade de vida aos meus pacientes.
Sou formado pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro/RJ. Realizei residência médica em Clínica Médica no Hospital Adventista Silvestre (RJ) e, posteriormente, especializei-me em Endocrinologia por meio da residência médica na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no Hospital Regional de Taguatinga.
Se você busca um atendimento endocrinológico humanizado, criterioso e pautado na ética, excelência, e na medicina baseada em evidências, estou aqui para te ajudar!

O que os pacientes falam do Dr. Igor?
Diabetes Mellitus Tipo 1
Trata-se de uma doença em que há destruição das células produtoras do hormônio chamado Insulina, localizadas no pâncreas.
Esta destruição na grande maioria das vezes tem origem autoimune (DM 1A), ou seja, causa por anticorpos, porém em alguns casos nos quais os anticorpos são negativos diz-se que a doença é idiopática (DM 1B).
Apesar de se tratar de uma doença que se inicia majoritariamente na infância e adolescência, também pode ocorrer na idade adulta.
Existe uma forma de DM 1 que a destruição das células produtoras de insulina é lenta e progressiva chamada de Latent Autoimmune Diabetes in Adults (LADA).
Diabetes Mellitus Tipo 2
Este tipo de DM é o mais prevalente na população.
Trata-se de uma resistência a ação da insulina nos órgãos e com uma posterior falência do pâncreas em produzir níveis mais elevados de insulina para vencer essa resistência.
O DM 2 está muito relacionado a obesidade, alimentação desbalanceada e com excesso de produtos ultraprocessados, sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial, colesterol elevado e tem muita relação com história familiar.
Apesar de sempre ter sido descrita como uma doença de pessoas em idade adulta, devido ao estilo de vida de muitas pessoas atualmente, com aumento alarmante de obesidade infantil, há sim a possibilidade de DM 2 em jovens, e é cada vez mais prevalente.

Afinal, o que faz a Insulina?
A principal ação da insulina é levar a glicose para as células do corpo produzirem energia a partir desta, logo, na deficiência de insulina, as células não irão produzir energia necessária para seu funcionamento.
Como saber se eu tenho Diabetes Mellitus?
Os sintomas do DM não costumam aparecer no início do quadro, porém o DM 1 costuma ter uma evolução mais rápida até o surgimento dos primeiros sintomas.
Os principais sintomas são sede em excesso, aumento de urina levando a pessoa a ir várias vezes ao banheiro, aumento da fome e perda de peso.
Outros sintomas mais inespecíficos também podem estar presentes, como o excesso de urina durante a noite, alterações visuais (visão turva), cansaço, infeções recorrentes e má cicatrização de feridas.
A pessoa com DM 2 por normalmente demorar mais a apresentar sintomas pode já ter complicações da doença ao diagnóstico, não sendo incomum o diagnóstico do diabetes durante internação devido à complicações.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico de Diabetes Mellitus se baseia na dosagem da Glicemia Sérica em jejum, Hemoglobina Glicosada/Glicosilada ou no Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG).
A dosagem da Glicemia Sérica em jejum é um exame simples, realizado com uma coleta de sangue em laboratório seguido da testagem, valores de glicemia sérica de jejum maiores ou igual a 126mg/dL são sugestivos de diabetes.
O exame de Hemoglobina Glicada também é um exame de simples execução em laboratórios, realizado a partir da coleta de sangue e tendo o valor maior ou igual a 6,5% sendo sugestivo de diabetes.
Já o TOTG é realizado com uma coleta de sangue em jejum e uma ou duas coletas após a ingestão de glicose, sendo com 1 hora após a ingesta e/ou¿ após 2 horas, sendo o valor de 1h maior ou igual a 209mg/dL e de 2h maior ou igual a 200mg/dL sugestivos do diagnóstico de DM.
Para levar em consideração estes valores fatores que podem causar alterações nestes exames devem ser afastados, tal como uso de algumas medicações ou presença de outras doenças, como por exemplo infecções.

Tenho diabetes, como faço para tratar?
Alguns fatores são extremamente importantes para a tomada de decisão do tratamento, sendo o primeiro deles o diagnóstico do tipo de diabetes.
Pessoas com diagnóstico de Diabetes Tipo 1 irão precisar do tratamento com insulina, pois, como neste caso as células produtoras deste hormônio foram destruídas, a base do tratamento é com a reposição da insulina.
Uma das formas disponíveis hoje em dia para a aplicação de insulina é por Sistemas de Infusão Contínua de Insulina (SICI), conhecidos também como bombas de insulina.
Já no Diabetes Tipo 2 a base do tratamento são medicações que têm diferentes tipos de ação, podendo agir na resistência a insulina, diminuição da produção de glicose pelo fígado, aumento da produção e liberação de insulina pelo pâncreas, aumento da excreção de glicose pela urina, dentre outros.
Nos dias de hoje, o arsenal terapêutico para o diabetes é vasto e outros fatores devem ser levados em consideração para a escolha das medicações mais adequadas para cada caso, como por exemplo a presença de complicações da doença, hipertensão arterial, e outros fatores que fazem com que a terapia seja sempre individualizada.
Conheço pessoas com Diabetes tipo 2 que utilizam insulina, está certo isso?
Sim, a insulina pode fazer parte da terapia do diabetes tipo 2.
Isso ocorre principalmente em casos mais avançados em que o pâncreas entra em um estado de fadiga e não consegue mais produzir insulina, sendo então necessária a terapia com este hormônio.
Outro momento em que isto pode ser necessário é no início do diagnóstico quando os níveis de glicose no sangue são muito elevados e apenas as medicações não são suficientes para o controle adequado.
Iniciei insulina, vou precisar usar para sempre?
Depende de alguns fatores, o primeiro deles é o tipo de diabetes.
No Diabetes Mellitus tipo 1, baseado no conhecimento atual, a resposta é sim. No momento não há reversão ou cura para esta doença, sendo então necessária terapia com insulina para o resto da vida. Em alguns países está liberada pelo órgão regular uma medicação que mostrou-se retardar a evolução da doença, porém não é a cura.
No caso do Diabetes Mellitus tipo 2 também vai depender de alguns outros fatores, primeiramente se a indicação for por falência do pâncreas a produção de insulina provavelmente esta pessoa irá necessitar do uso de forma contínua.
Todos estes detalhes devem ser avaliados detalhadamente pelo(a) endocrinologista que está acompanhando o caso, toda indicação da terapia do Diabetes Mellitus deve ser individualizada.

Como é feita a monitorização do diabetes?
Isto depende novamente do tipo de diabetes, mas os exames já citados, tal como a Hemoglobina Glicada e a glicemia de jejum podem ser realizados periodicamente com a indicação pelo(a) médico(a) que está acompanhando.
Monitorizações domiciliares podem ser realizadas para acompanhamento diário da variação de glicemia, sendo o principal método o teste glicêmico capilar, a famosa ponta de dedo.
Outra forma de manter o acompanhamento diário da glicemia é através dos sensores de glicemia, que são pequenos dispositivos que ficam sob a pele com uma pequena cânula que é por onde este mede a glicemia.
Cada método de monitorização tem sua indicação e devem ser avaliados em consulta qual o mais indicado para cada caso.
Quais são as principais complicações do diabetes?
O diabetes pode sim trazer complicações tanto a curto como a longo prazo.
As principais complicações agudas da descompensação são a Cetoacidose Diabética (CAD) e o Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico (EHH).
Estas duas complicações agudas são graves e potencialmente fatais.
Estão relacionadas a períodos mais prolongados de hiperglicemia importante, sendo a CAD mais comum na ausência completa de insulina e portanto de instalação mais rápida e mais comum no paciente com DM 1.
O EHH está relacionado a uma deficiência parcial de insulina portanto pode ser um quadro mais arrastado.
Ambos devem ser tratados em internação hospitalar devido a potencial gravidade!
Os principais deflagradores destes quadro são a ausência de tratamento adequado ou não adesão ao tratamento, infecções e uso de algumas medicações.
As principais complicações a longo prazo são a retinopatia diabética, que é o acometimento da visão, nefropatia diabética ou doença renal do diabetes (DRD) que como o próprio nome já sugere é o acometimento dos rins e a neuropatia diabética que é o acometimento dos nervos e pode causar o famoso pé diabético.
Cada uma destas complicações crônicas tem tratamentos direcionados, muitas vezes necessitando de mais de um especialista no cuidado tanto para aliviar sintomas como para evitar progressão.
O tratamento comum para todas estas complicações crônicas é o adequado controle do diabetes.
O tratamento específico da retinopatia vai depender do grau de acometimento e do modo que está se apresentando, neste caso o Oftalmologista é o especialista a decidir o melhor tratamento localmente, podendo ser fotocoagulação a laser ou injeções de medicações específicas, porém depende de cada caso.
No caso do acometimento renal o especialista nos rins, o Nefrologista, também deverá fazer parte do time de cuidados. Hoje temos diversas medicações com estudos sérios em larga escala mostrando benefício em evitar progressão da DRD.
No caso da neuropatia temos uma das complicações que mais tiram a qualidade de vida do paciente e infelizmente uma das mais negligenciadas. Os principais sintomas são dores nos pés e pernas, normalmente uma dor que se inicia na ponta dos pés e vai subindo.
A característica desta dor pode variar, por muitas vezes pode-se iniciar apenas como um formigamento.
É IMPRESCINDÍVEL que os pacientes com diabetes tenham seus pés examinados pelo(a) Endocrinologista que o(a) acompanha para diagnosticas preventivamente.
Os principais tratamentos para a neuropatia focam em melhora da dor e consequentemente melhora da qualidade de vida.

E o diabetes na gestação?
O diabetes gestacional ocorre quando a hiperglicemia é diagnosticada durante a gestação, porém sem critérios para ser considerado como diabetes prévio.
Após a gestação deve-se realizar novos exames para avaliar se há ou não diabetes mellitus e o acompanhamento deve ser regular pois quem teve diabetes gestacional tem maior risco de desenvolver Diabetes Mellitus tipo 2.
Saiba mais sobre Diabetes Gestacional clicando aqui
Pré-diabetes existe?
Sim, o pré-diabetes, que recentemente foi sugerido pelas sociedades para ser chamado de hiperglicemia intermediária existe.
Trata-se de um aumento da glicemia, porém ainda sm estar nos valores de diagnóstico de diabetes.
Este é um momento crucial para iniciar o tratamento, sendo este com medicações ou não, pois quando tratado precocemente pode-se evitar que evolua para diabetes.

Tenho familiares com diabetes, como faço para não desenvolver a doença?
Na maioria das vezes é possível evitar desenvolver a doença mesmo com um forte fator genético.
O primeiro passo é fazer acompanhamento médico regular para realização de exames de rastreio indicados para cada caso, inclusive para afastar que já não tenha a doença.
O mais importante evitar o surgimento doença, que também faz parte do tratamento do diabetes, é manter um estilo de vida saudável, com prática regular de atividade física, dieta equilibrada e controle de peso.
Bom dia gostaria de saber o valor da consulta
Olá!! Tudo bem com a senhora? Me chamo Nilda e sou a secretária do dr. Igor, gostaria de saber se a senhora poderia disponibilizar um contato para que eu possa falar com a senhora e explicar certinho como funciona a consulta do dr Igor? Agradecemos pelo contato!