Dr. Igor Maroso Andrade

osteoporose é uma doença esquelética crônica caracterizada pela redução progressiva da densidade mineral óssea e deterioração da microarquitetura dos ossos, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas.

Essa condição afeta tanto homens quanto mulheres, mas é mais comum em mulheres após a menopausa devido à redução dos níveis de estrogênio, um hormônio essencial para a manutenção da massa óssea.

Quem é o Dr. Igor?

Sou médico endocrinologista, apaixonado pela investigação diagnóstica e comprometido em oferecer um atendimento detalhado, individualizado e de alta qualidade.

Acredito que cada paciente é único e, por isso, minha abordagem vai além dos sintomas, buscando compreender a raiz dos problemas para oferecer soluções eficazes e personalizadas.

Minha fascinação pelo mistério da investigação diagnóstica foi o que me levou à Endocrinologia, uma especialidade onde cada pequeno detalhe faz a diferença no momento de diagnosticar e tratar.

Com um olhar minucioso e embasado nas melhores evidências científicas, busco proporcionar não apenas o controle das doenças endócrinas, mas também mais saúde, equilíbrio e qualidade de vida aos meus pacientes.

Sou formado pela Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro/RJ. Realizei residência médica em Clínica Médica no Hospital Adventista Silvestre (RJ) e, posteriormente, especializei-me em Endocrinologia por meio da residência médica na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no Hospital Regional de Taguatinga.

Se você busca um atendimento endocrinológico humanizado, criterioso e pautado na ética, excelência, e na medicina baseada em evidências, estou aqui para te ajudar!

O que os pacientes falam do Dr. Igor?

Uma Doença Silenciosa

A osteoporose é frequentemente chamada de “doença silenciosa”, pois não apresenta sintomas evidentes em seus estágios iniciais. Muitas pessoas só descobrem que têm a condição após sofrerem uma fratura, que pode ocorrer com impactos mínimos ou até espontaneamente em casos mais avançados.

Por que os ossos ficam mais frágeis?

Os ossos passam por um processo contínuo de remodelação, onde células chamadas osteoclastos reabsorvem o osso antigo e osteoblastos formam novo tecido ósseo.

Em pessoas com osteoporose, esse equilíbrio é alterado: a reabsorção óssea ocorre mais rapidamente do que a formação, resultando em perda progressiva de massa óssea.

Principais Regiões Afetadas

As fraturas osteoporóticas ocorrem mais frequentemente em:
✔ Coluna vertebral → Pode causar dor nas costas, perda de altura e postura encurvada (cifose).
✔ Fêmur (quadril) → Uma das mais graves, pois pode levar a complicações graves e perda da independência.
✔ Punho → Muitas vezes ocorre após quedas leves.

Impacto na Qualidade de Vida

A osteoporose pode ter graves consequências para a mobilidade e autonomia, especialmente em idosos. Fraturas do quadril, por exemplo, aumentam significativamente o risco de hospitalização, necessidade de cirurgia e até mesmo mortalidade.

Fatores de Risco da Osteoporose

A osteoporose pode afetar qualquer pessoa, mas alguns fatores aumentam significativamente o risco de desenvolver a doença. Esses fatores podem ser não modificáveis (como idade e genética) ou modificáveis (como hábitos de vida e uso de medicamentos).

1️⃣ Idade Avançada (principalmente após os 50 anos)

O envelhecimento é um dos principais fatores de risco para a osteoporose. A partir dos 30-35 anos, a taxa de reabsorção óssea começa a superar a taxa de formação, levando a uma perda progressiva de densidade óssea.

  • Após os 50 anos, esse processo se acelera, aumentando o risco de fraturas.
  • A taxa de perda óssea é mais intensa nos primeiros anos após a menopausa, podendo chegar a 2-5% ao ano.
  • Nos homens, essa perda óssea ocorre de forma mais lenta, mas o risco também aumenta com o avanço da idade.

2️⃣ Sexo Feminino (maior risco após a menopausa)

As mulheres são mais propensas a desenvolver osteoporose do que os homens devido a fatores hormonais.

  • estrogênio, um hormônio essencial para a manutenção da massa óssea, diminui drasticamente após a menopausa, acelerando a perda óssea.
  • Estima-se que cerca de 1 em cada 3 mulheres acima dos 50 anos sofrerá uma fratura osteoporótica.
  • Mulheres com menopausa precoce (antes dos 45 anos) ou que passaram por remoção cirúrgica dos ovários(ooforectomia) têm um risco ainda maior.

Embora os homens também possam desenvolver osteoporose, a condição é menos comum, pois eles geralmente começam a vida com uma maior densidade óssea e não passam por uma queda hormonal tão abrupta quanto as mulheres.

3️⃣ Histórico Familiar de Osteoporose ou Fraturas

A genética desempenha um papel importante no risco de osteoporose.

  • Se um pai, mãe ou avós tiveram osteoporose ou sofreram fraturas em idade avançada (especialmente no fêmur ou coluna), o risco do indivíduo aumenta.
  • Estudos mostram que filhos de pais com histórico de fratura de quadril têm um risco duas vezes maior de também sofrerem fraturas.
  • Algumas doenças genéticas ou condições hereditárias, como osteogênese imperfeita e distúrbios do colágeno, podem contribuir para uma fragilidade óssea maior.

4️⃣ Deficiência de Cálcio e Vitamina D na Alimentação

O cálcio e a vitamina D são nutrientes essenciais para a saúde óssea.

  • Cálcio: É o principal mineral dos ossos. A ingestão insuficiente faz com que o corpo retire cálcio dos ossos, enfraquecendo-os.
  • Vitamina D: Essencial para a absorção do cálcio no intestino. A deficiência dessa vitamina pode levar a ossos mais fracos e aumentar o risco de fraturas.

🔹 Fontes de cálcio: Leite e derivados, vegetais verde-escuros (couve, brócolis), gergelim, amêndoas.
🔹 Fontes de vitamina D: Exposição ao sol, peixes gordurosos (salmão, sardinha), ovos, fígado.

O estilo de vida moderno, com menos exposição ao sol e dietas pobres em laticínios e alimentos naturais, contribui para a deficiência desses nutrientes.

5️⃣ Sedentarismo e Falta de Exercícios de Impacto

Ossos precisam de estímulo mecânico para manter sua densidade. A inatividade física contribui para a perda óssea.

  • Exercícios de impacto e resistência (como caminhada, corrida, musculação e dança) ajudam a fortalecer os ossos.
  • Pessoas que levam um estilo de vida sedentário têm um risco maior de osteoporose e fraturas.
  • Pacientes acamados ou com imobilização prolongada perdem massa óssea rapidamente, aumentando a fragilidade óssea.

💡 Dica: Exercícios como pilates, yoga e hidroginástica são ótimos para mobilidade e equilíbrio, ajudando a evitar quedas e fraturas!

6️⃣ Tabagismo e Consumo Excessivo de Álcool

Esses hábitos prejudicam a saúde óssea de diversas formas.

🚬 Tabagismo:

  • Reduz a absorção de cálcio pelo intestino.
  • Diminui a produção de estrogênio nas mulheres e testosterona nos homens, acelerando a perda óssea.
  • Aumenta o risco de fraturas e compromete a cicatrização óssea.

🍷 Álcool em excesso:

  • Interfere na formação óssea e reduz a absorção de cálcio.
  • Pode levar a quedas e fraturas, além de afetar o equilíbrio e reflexos.

Recomendação: Para manter a saúde óssea, é essencial parar de fumar e moderar o consumo de álcool (máximo de 1 dose por dia para mulheres e 2 doses para homens).

Sintomas e Diagnóstico da Osteoporose

A osteoporose é uma doença silenciosa, o que significa que, na maioria dos casos, não apresenta sintomas evidentes até que ocorra uma fratura.

Isso faz com que muitas pessoas só descubram a doença em estágios avançados. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações graves.

📌 Sintomas da Osteoporose

Nos estágios iniciais, a osteoporose não causa dor ou outros sintomas perceptíveis. À medida que a doença progride, alguns sinais podem aparecer, incluindo:

1️⃣ Dor óssea e fragilidade

  • A osteoporose não causa dor diretamente, mas a fragilidade óssea pode levar a microfraturas que resultam em dores crônicas, principalmente na coluna vertebral.
  • Em alguns casos, a dor pode ser confundida com problemas musculares ou articulares, atrasando o diagnóstico.

2️⃣ Redução da altura com o tempo

  • Com a progressão da osteoporose, as vértebras da coluna podem sofrer fraturas por compressão, levando à perda de altura ao longo dos anos.
  • Algumas pessoas perdem 2 a 5 cm de altura devido a essas microfraturas.

3️⃣ Postura encurvada (cifose)

  • As fraturas vertebrais frequentes podem causar um encurvamento progressivo da coluna, resultando em uma postura inclinada para frente.
  • Essa condição, chamada de cifose, pode levar a dores nas costas e dificuldades respiratórias devido à compressão dos pulmões.

4️⃣ Fraturas frequentes

A osteoporose torna os ossos frágeis e suscetíveis a fraturas mesmo em atividades de baixo impacto, como:

  • Fraturas de quadril: Uma das mais graves, pois pode levar à imobilização prolongada e perda de independência.
  • Fraturas na coluna (vértebras): Podem ocorrer sem trauma significativo e causar dores intensas e perda de altura.
  • Fraturas no punho: Comuns após quedas leves, principalmente em idosos.

💡 Atenção: Qualquer fratura após um pequeno impacto ou queda deve ser investigada para osteoporose.

📌 Diagnóstico da Osteoporose

O diagnóstico precoce é essencial para prevenir fraturas e complicações. O principal exame para detectar a osteoporose é a Densitometria Óssea.

1️⃣ Densitometria Óssea (DXA – Dual-energy X-ray Absorptiometry)

Este é o exame padrão-ouro para avaliar a densidade mineral óssea e diagnosticar a osteoporose.

🔍 Como é feito o exame?

  • O paciente deita em uma maca enquanto um aparelho de raios-X de baixa radiação escaneia áreas específicas do corpo.
  • As principais regiões analisadas são coluna lombar, fêmur (quadril) e antebraço.
  • O exame dura cerca de 10 a 15 minutos, é indolor e não invasivo.

🔍 Como interpretar os resultados?
A densitometria óssea fornece um índice chamado T-score, que compara a densidade óssea do paciente com a de um jovem adulto saudável.

  • T-score maior que -1,0: Normal.
  • T-score entre -1,0 e -2,5: Osteopenia (redução da densidade óssea, estágio anterior à osteoporose).
  • T-score menor que -2,5: Osteoporose.

Se o paciente já sofreu fratura por fragilidade, o diagnóstico de osteoporose severa pode ser considerado, independentemente do T-score.

2️⃣ Outros exames complementares

Além da densitometria óssea, o médico pode solicitar outros exames para avaliar causas secundárias da osteoporose:

📌 Exames de sangue e urina:

  • Cálcio e fósforo séricos: Avaliam o metabolismo mineral.
  • Vitamina D: Essencial para a absorção de cálcio.
  • Hormônio paratireoidiano (PTH): Investigação de hiperparatireoidismo, que pode causar perda óssea.
  • Testosterona e estradiol: Níveis baixos desses hormônios podem contribuir para a osteoporose.
  • Marcadores de reabsorção óssea (CTX, NTX): Indicadores do ritmo de perda óssea.

📌 Radiografias da coluna vertebral:

  • Indicadas para verificar fraturas vertebrais assintomáticas.

📌 Exames genéticos (em casos específicos):

  • Investigação de doenças genéticas relacionadas à fragilidade óssea.

📌 Quem deve fazer a Densitometria Óssea?

densitometria óssea é recomendada para os seguintes grupos:

✅ Mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos, mesmo sem sintomas.
✅ Mulheres na pós-menopausa (especialmente se houver fatores de risco).
✅ Homens acima de 50 anos com fatores de risco (histórico familiar, tabagismo, uso de corticosteroides).
✅ Pessoas que já tiveram fraturas de baixo impacto.
✅ Pacientes com doenças associadas à perda óssea (ex.: artrite reumatoide, doenças inflamatórias intestinais, Diabetes Mellitus).
✅ Pacientes que fazem uso prolongado de corticosteroides, anticonvulsivantes ou inibidores da bomba de prótons.

Tratamento e Prevenção da Osteoporose

A osteoporose pode ser prevenida e tratada com uma abordagem multifatorial, que inclui mudanças no estilo de vida, suplementação quando necessário e, em alguns casos, o uso de medicamentos específicos.

O objetivo principal do tratamento é fortalecer os ossos, reduzir o risco de fraturas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Prevenção da Osteoporose

A prevenção da osteoporose deve começar ainda na infância e adolescência, quando a formação óssea é mais ativa.

No entanto, mesmo na fase adulta e na terceira idade, algumas estratégias ajudam a retardar a perda óssea e prevenir complicações.

1️⃣ Alimentação Rica em Cálcio e Vitamina D

O cálcio e a vitamina D são fundamentais para a manutenção da saúde óssea.

✅ Cálcio

  • O cálcio é o principal mineral dos ossos e deve ser consumido diariamente.
  • A recomendação diária de cálcio varia conforme a idade:
    • Adultos (19-50 anos): 1000 mg/dia
    • Mulheres acima dos 50 anos e homens acima dos 70 anos: 1200 mg/dia

📌 Principais fontes de cálcio:

  • Laticínios (leite, queijo, iogurte)
  • Vegetais de folhas verdes escuras (couve, brócolis, espinafre)
  • Sardinha e salmão enlatado com ossos
  • Amêndoas e gergelim
  • Tofu e bebidas vegetais fortificadas

✅ Vitamina D

  • Essencial para a absorção do cálcio no intestino.
  • A principal fonte é a exposição ao sol, pois os raios UVB estimulam a produção de vitamina D na pele.
  • Recomenda-se expor braços e pernas ao sol por 15 a 20 minutos, preferencialmente, entre 10h e 15h, porém deve ser individualizado principalmente em pessoas com risco de câncer de pele.

📌 Fontes alimentares de vitamina D:

  • Peixes gordurosos (salmão, atum, sardinha)
  • Gema de ovo
  • Fígado bovino
  • Leite e cereais fortificados

💡 Importante: Idosos, pessoas com pouca exposição ao sol ou com dificuldades de absorção intestinal podem precisar de suplementação de vitamina D.

2️⃣ Exercícios Físicos Regulares

A prática de atividades físicas é essencial para fortalecer os ossos e prevenir fraturas.

✅ Exercícios recomendados:

  • Exercícios de impacto: caminhada, corrida leve, dança e saltos ajudam a estimular a formação óssea.
  • Musculação e resistência: fortalecem músculos e ossos, reduzindo o risco de quedas.
  • Treinamento de equilíbrio e flexibilidade: pilates, yoga e tai chi chuan ajudam a evitar quedas e melhorar a postura.

💡 Dica: Praticar pelo menos 30 minutos de exercícios por dia, 5 vezes por semana, já traz benefícios para a saúde óssea.

3️⃣ Evitar Cigarro e Álcoo

🚭 Tabagismo: Reduz a absorção de cálcio e interfere na produção de hormônios essenciais para a saúde óssea.
🍷 Álcool em excesso: Pode comprometer a absorção de cálcio e aumentar o risco de quedas.

🔹 O ideal é parar de fumar e reduzir o consumo de álcool para no máximo 1 dose/dia para mulheres e 2 doses/dia para homens.

4️⃣ Prevenção de Quedas

A osteoporose torna os ossos mais frágeis, aumentando o risco de fraturas. Por isso, prevenir quedas é fundamental.

📌 Dicas para evitar quedas:

  • Usar sapatos fechados e antiderrapantes.
  • Instalar corrimãos e tapetes antiderrapantes em casa.
  • Manter boa iluminação nos cômodos.
  • Fazer exercícios para melhorar o equilíbrio e a coordenação.

Tratamento da Osteoporos

Quando a osteoporose já está instalada, o tratamento visa reduzir a perda óssea, estimular a formação óssea e prevenir fraturas.

1️⃣ Reposição de Cálcio e Vitamina D

Quando a ingestão desses nutrientes pela alimentação é insuficiente, pode ser necessário o uso de suplementos.

📌 Suplementação de cálcio:

  • Recomendada se a dieta não atingir a quantidade necessária.
  • Deve ser tomada com as refeições para melhor absorção.
  • Doses acima de 500 mg por vez devem ser fracionadas ao longo do dia.

📌 Suplementação de vitamina D:

  • Indicada para pacientes com níveis abaixo do recomendado.
  • Pode ser tomada diariamente ou em doses semanais/mensais, conforme orientação médica.

💡 Importante: O uso excessivo de suplementos pode levar a cálculos renais e outros problemas. A dosagem deve ser ajustada pelo médico.

2️⃣ Medicamentos para Osteoporose

O tratamento medicamentoso é indicado para pacientes com osteoporose confirmada, fraturas osteoporóticas ou alto risco de fraturas.

📌 Principais classes de medicamentos:

🔹 Bifosfonatos (Alendronato, Risedronato, Ibandronato, Ácido Zoledrônico)

  • Reduzem a reabsorção óssea e fortalecem os ossos.
  • Tomados por via oral (semanal/mensal) ou intravenosa (anual).

🔹 Denosumabe

  • Anticorpo monoclonal que inibe a reabsorção óssea.
  • Aplicação subcutânea a cada 6 meses.

🔹 Terapia de Reposição Hormonal (Estrogênio e Raloxifeno)

  • Indicada para mulheres na pós-menopausa que precisam de reposição hormonal por outros motivos.
  • Pode ajudar a reduzir a perda óssea, mas não é a primeira escolha de tratamento.

🔹 Terapias Anabólicas (Teriparatida, Romosozumabe)

  • Estimulam a formação de novo tecido ósseo.
  • Indicadas para casos graves de osteoporose.
  • Aplicação subcutânea diária (Teriparatida) ou mensal (Romosozumabe).

💡 O endocrinologista avalia o melhor tratamento de acordo com o perfil do paciente, fatores de risco e exames laboratoriais.

3️⃣ Acompanhamento Médico Regular

O acompanhamento com um endocrinologista é essencial para:
✅ Avaliação do risco de fraturas.
✅ Ajuste da alimentação e suplementação de cálcio/vitamina D.
✅ Indicação do tratamento medicamentoso mais adequado.
✅ Monitoramento da densidade óssea por densitometria óssea.

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